A Esclerose Múltipla é uma doença que afeta milhares de brasileiros. A causa da doença ainda não é totalmente conhecida, mas sabe-se que existem fatores genéticos e ambientais que podem influenciar na sua manifestação. Ela resulta na eventual incapacidade do paciente, mas pode ser desacelerada com tratamento.
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.
A EM causa um processo inflamatório, que atinge diversas partes do sistema nervoso central, ocasionando sintomas diversos, dependendo da área acometida.
É uma doença que, quando não tratada, tem como características principais a disseminação no tempo, ou seja, a pessoa apresenta sintomas de piora em diferentes momentos da vida e apresenta inflamações atingindo diferentes áreas do cérebro e medula espinhal.
A Esclerose Múltipla têm duas formas clínicas iniciais de apresentação.
Remitente-recorrente: corresponde a cerca de 85% dos casos, na qual a pessoa apresenta um surto que pode se manifestar por algum período de tempo, apresentando melhora completa ou parcial, seguido por um período de remissão em que o paciente não apresenta novos sintomas.
A Esclerose Múltipla pode causar diversos sintomas neurológicos. Os sintomas mais comuns são:
Alterações na visão
Fadiga
Falta de equilibrio
Descordenação
Desorientação
Tontura
Dificuldade para andar
Lentidão para entender algumas coisas
O diagnóstico precoce é importante para a desaceleração da doença. A qualquer sinal ou suspeita deve-se procurar, imediatamente, um neurologista.
Ainda não existe ainda um exame específico que possa identificar a doença de forma direta. Assim, seu diagnóstico baseia-se na análise em conjunto dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente, somado a análise de exames laboratoriais e de imagem.
A Esclerose Múltipla não tem cura, mas existem tratamentos para atenuar os sintomas e desacelerar a progressão da doença.
O tratamento se dá, principalmente, por medicações orais e injetáveis, como a Betainterferona, Cladribina e Fingolimode. Estímulos motores e cognitivos também podem ajudar a medida que o paciente for perdendo habilidades.
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